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Mostrando postagens de outubro, 2024

Destruídos ou perdidos?

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  A paz do Senhor a todos! Nesta publicação, estarei abordando  a "treta" teológica em cima dos termos gregos ἀπόλλυμι (apollumi) e  ἀπώλεια (apoleia) . Isso porque essas palavras podem trazer a ideia de destruir quanto de perder. Tendo isso em mente, é inegável que, quando utilizadas em textos que falam de juízo final sobre os ímpios, o viés teológico sempre falará mais alto. Quem é aniquilacionista, por exemplo, sempre fará, no "piloto automático", questão de traduzir por "destruir"; já se tratando de quem não é, uma tradução mais "suave" sempre será mais adequada. Quem estaria certo? O renomado professor de grego Bill Mounce traz uma explicação significativa para a discussão: "Apollumi tem uma gama de significados, que vão desde a perda (como a mulher que perdeu uma de suas dez moedas, Lucas 15:8) até a morte (como morrer pela espada, Mateus 26:52)". Na própria publicação que pode ser vista  AQUI , o autor declara que o contexto det...

Só 144 mil morarão no céu?

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  A questão sobre quem habitará o céu, muitas vezes relacionada ao número de 144 mil mencionados no livro de Apocalipse, é objeto de diversas interpretações no meio cristão. Alguns acreditam que esse número se refere ao total de cristãos que terão o privilégio de morar no céu, mas uma análise mais profunda das Escrituras sugere que essa visão pode ser equivocada. Embora o número 144 mil tenha um significado especial no texto bíblico, não parece ser uma referência exclusiva aqueles que, segundo várias vertentes cristãs, morariam no céu. Essa visão, que defende esse número reduzido de cristãos tendo um privilégio a mais que os demais, partilhada por nossos queridos amigos Testemunhas de Jeová, que, sem dúvida, são pessoas de grande integridade, não se limita apenas a um grupo que habitará o céu. Eles acreditam que, desde a ascensão de Cristo até sua segunda vinda, apenas os 144 mil, mencionados em Apocalipse 7:4 e 14:1-3, terão direito imediato à vida eterna no céu. Esse grupo é desc...

Por trás dos símbolos de Daniel 7

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A paz do Senhor! Nesta publicação, estarei tratando sobre o famoso texto de Daniel 7, o qual aborda quatro seres monstruosos, simbolizando quatro impérios mundiais (Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma). Esse texto é riquíssimo em detalhes, tendo um pano de fundo para cada símbolo apresentado. Veremos aqui a mentalidade de um judeu da época ao ver o texto que seu irmão, Daniel, escreveu sob a inspiração do Espírito de Deus. "[3] Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. [4] O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dado coração de homem". Daniel 7:3-4  O primeiro animal, símbolo da Babilônia, que se assemelha ao leão, é simplesmente uma imagem tirada de Jeremias. Daniel era um leitor dos livros desse profeta (Daniel 9:1), e nessa própria parte das Escrituras a Palavra diz sobre a Babilônia que ".... faço vir do Norte um mal,...

Isaías 9 é uma profecia messiânica?

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A paz do Senhor! No contexto de debates teológicos e interpretações diversas, o texto de Isaías 9 emerge como um ponto controverso no meio judaico-cristão. Para nós, cristãos, a presença do nome de Jesus neste texto é frequentemente vista como uma confirmação direta de Sua messianidade e cumprimento das profecias. Em contraste, para muitos judeus e até mesmo ateus, o texto é compreendido de forma mais histórica e direta, referindo-se ao rei Ezequias, sem conotações messiânicas ou escatológicas. Este contraste de interpretações evidencia as complexidades na exegese bíblica e nas diferentes perspectivas religiosas. Mas quem está certo? Para começarmos, é notório que Ezequias foi um grande rei de Judá, cujo nome significa "O SENHOR é Fortaleza", uma expressão que lembra muito "Deus forte" mencionado em Isaías 9. Ezequias é amplamente reconhecido por ter conduzido uma significativa reforma política e religiosa em sua época. Além disso, o fato de que os verbos no texto d...

O lado obscuro da esquerda

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 Paz a todos! Este breve texto não tem a pretensão de esgotar todos os aspectos complexos da mentalidade da esquerda, mas busca resumir os principais problemas inerentes a essa visão ideológica. Ao longo da análise, serão destacadas algumas das suas implicações negativas, tanto no campo econômico quanto no social, visando lançar luz sobre o lado obscuro que muitas vezes é ignorado em discussões mais superficiais sobre o tema. É claro que toda ideologia tem seu lado negativo, nada é perfeito, mas há discursos, principalmente da parte dos líderes de esquerda, que pode ter consequências assustadoras. Após ver este vídeo, você poderá entender o próximo parágrafo: Um dos argumentos frequentemente levantados pela mentalidade da esquerda é o de que o criminoso é, em essência, uma vítima da sociedade. Em um primeiro momento, essa ideia pode parecer nobre, uma tentativa de olhar além do crime e enxergar as causas sociais que poderiam levar alguém a delinquir. No entanto, essa visão não leva...