Uma viagem bíblica pelo Sheol
A paz do Senhor! Hoje farei uma abordagem escriturística do
termo bíblico Sheol, o qual tem seu significado tido por incerto por boa parte
dos estudiosos das Escrituras. Diante disso, farei análise contextual para
chegarmos a uma ideia que se encaixa melhor pegando a Bíblia no seu contexto
geral.
Uma análise contextual
O Sheol é muitas das vezes colocado em contraste com o céu.
Isso é notório quando vemos várias passagens que evidenciam essa afirmação.
Isaías, por exemplo, fala para Acaz pedir a Deus um sinal embaixo nas
profundezas (Sheol), ou em cima, nas alturas. (Isaías 7:11). E
outro exemplo se encontra em Jó, em que afirma: a sabedoria de Deus é mais elevada do que os céus;
o que você poderá fazer? Ela é mais profunda do que o Sheol (Jo 11:8). É
bem provável que o termo discutido seja o mesmo que parte mais baixa da
terra. Isso parece ser explicado em
Ezequiel 31, em que o texto diz que Faraó desceria ao Sheol (v. 17), e
mais à frente que ele desceria às partes mais baixas da terra (v.
18). Ademais, parte mais baixa da terra seria o antônimo de alturas ou céu.
Já as alturas ou céu, podem ser tanto o céu atmosférico
quanto a morada de Deus e dos anjos. Isso também é evidente quando vemos textos
e mais textos que apontam para isso no próprio Isaías:
"Tu dizias no teu coração: Subirei ao céu,
exaltarei o meu trono acima das estrelas de Deus e sentar-me-ei no monte da
congregação, nas extremidades do Norte. Subirei acima das alturas das nuvens
e serei semelhante ao Altíssimo. Todavia, serás precipitado para o
Sheol, para as extremidades do abismo." Isaías 14:13-15 TB
"Assim diz Jeová: O céu é o meu trono, e a terra é
o escabelo dos meus pés. Que casa é essa que me haveis de edificar? E em que
lugar será o meu descanso?" Isaías 66:1 TB
Sabemos que, pelo menos a olho nu, podemos chegar à
conclusão de que Jesus e os anjos não estão acima das nuvens, a não ser que
seja num mundo invisível. Isso parece estar de acordo com o entendimento semítico
antigo em geral. Embora não seja de conhecimento de todos, a ideia de que a
divindade criadora esteja no céu não é exclusiva do judaísmo. Outro ponto a destacar é o fato do próprio Paulo enumerar mais de um céu (2 Co 12:2).
Agora sabendo que o céu, que é (pelo menos em muitos contextos) o contraste de Sheol, pode ser tanto o lugar das estrelas quanto o mundo dos anjos, veremos agora sobre o Sheol:
"Pois, na morte, não há recordação de ti; no Sheol,
quem te dará louvor?" Salmos 6:5 TB
"Que proveito há no meu sangue, em ir eu para a cova? Porventura, louvar-te-á o pó? Declarará ele a tua verdade?" Salmos 30:9 TB
"No meio dos que são mortos à espada, cairão; à espada,
está entregue; arrastai-o e todas as suas multidões. Do meio do Sheol os
fortes , entre os poderosos falarão dele com os que lhe dão socorro; já desceram,
jazem quietos os incircuncisos, mortos à espada.' Ezequiel 32:20-21
TB
No primeiro caso, Sheol é claramente a cova, pois o Salmo 6 é claramente explicado no 30. Isso também é justificado pelo simples fato de pó ser a composição bíblica do corpo humano (Gn 2:7, 3:19, Ec 12:7, etc.). Ou seja, Sheol aí seria simplesmente a própria terra, para onde o homem iria após morrer.
Para tornarmos mais claro do que está façamos uma simetria com passagens da Bíblia. Assim, ficará bem didático o que quero expor:
"Os iníquos hão de voltar para o Sheol,
todas as nações que se esquecem de Deus.'
"e o pó volte para a terra como era, e o espírito volte para Deus que o deu." Eclesiastes 12:7 TB
Note que tanto Salomão quanto o salmista estão falando sobre o mesmo assunto. E as mesmas ideias do Salmo 9 são repetidas no capítulo 9 de Eclesiastes:
"Quanto aos inimigos, consumidos estão; perpétuas são
as suas ruínas. Arrasaste as suas cidades, e até a memória deles pereceu."
Vendo essa simetria de Sheol com a própria terra, e sabendo que o homem voltaria ao que era, pó (Sl 9:17), fica fácil entender o texto abaixo:
"[5] Pois os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos
não sabem coisa alguma, nem tampouco têm daí em diante recompensa, porque a
sua memória fica entregue ao esquecimento. [6] Tanto o seu amor como o seu
ódio e a sua inveja pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em
coisa alguma que se faz debaixo do sol. [7] Vai, come o teu pão com alegria e
bebe o teu vinho com coração contente; pois há muito que Deus se agrada das
tuas obras. [8] Sejam sempre brancos os teus vestidos, e não falte óleo sobre a
tua cabeça. [9] Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã
que ele te deu debaixo do sol, por todos os dias da tua vaidade. Pois essa é a
tua porção na vida e no teu trabalho com que te afadigas debaixo do sol. [10]
Tudo o que alcançar a tua mão para fazer, faze-o com tuas forças, porque, no Sheol
para onde vais, não há obra, nem engenho, nem conhecimento, nem sabedoria."
Se você ainda não entendeu, Eclesiastes 9 fala simplesmente do cadáver que foi enterrado. O defunto, que se voltará ao pó, não sabe de nada!
Por outro lado, embora o Sheol possa ser visto como o "seio da terra", como aparece em Eclesiastes 9 e Salmo 6, ele também é mostrado como o lugar das almas, como em Ezequiel. Nesse caso, o profeta fala de uma mensagem vinda de dentro do Sheol, mostrando que esse lugar não se limita apenas ao fundo da terra, mas também é entendido como o reino dos mortos. Essa diferença de interpretações nos ajuda a entender melhor o conceito de Sheol na Bíblia.
Logo, assim como céu pode ser tanto o lugar das estrelas como o lugar do trono de Deus, Sheol parece ser tanto o seio da terra como a habitação dos mortos. Um caso semelhante pode ser o caso de abismo, que pode ser tanto as profundezas da terra (Gn 7:11) como também a prisão de demônios (Lc 8:31 e Ap 20:1-3), mostrando um significado mais abrangente do termo além de uma esfera física..
Uma passagem polêmica e enigmática
Outra passagem, que
embora polêmica, pode trazer entendimento do assunto é I Samuel 28:
"Saul disfarçou-se e, tomando outros vestidos, foi,
acompanhado de dois homens, e chegaram de noite à casa da mulher. Ele disse:
Adivinha-me pelo espírito familiar e faze-me subir aquele que eu te
disser. Respondeu-lhe a mulher: Eis que tu sabes o que fez Saul, como
exterminou da terra os que consultam espíritos ou espírito familiar; por que me
estás armando um laço à minha vida, para me fazeres morrer? Saul jurou-lhe por
Jeová, dizendo: Pela vida de Jeová, nenhuma culpa te sobrevirá por causa disso.
Perguntou-lhe a mulher: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me
subir Samuel. Quando a mulher viu a Samuel, deu um grande grito e disse a
Saul: Por que me enganaste? Pois tu és Saul. Respondeu-lhe o rei: Não tenhas
medo; que vês tu? Disse a mulher a Saul: Vejo um deus subindo da terra.
Perguntou-lhe ele: Como é a sua figura? Respondeu ela: Vem subindo um
ancião e está envolto numa capa. Entendeu Saul que era Samuel, prostrou-se
com o rosto em terra e fez-lhe uma reverência. Disse Samuel a Saul: Por que me
inquietaste, fazendo-me subir? Respondeu Saul: Estou mui angustiado,
porque os filisteus me fazem guerra, e Deus se tem afastado de mim e não me
responde mais, nem por profetas nem por sonhos. Por isso, te chamei, para que
me fizesses saber o que hei de fazer." 1Samuel 28:8-15 TB
"Jeová entregará também contigo Israel nas mãos dos
filisteus. Amanhã, tu e teus filhos estareis comigo; Jeová entregará o
arraial de Israel nas mãos dos filisteus." 1Samuel 28:19 TB
É claro que não usarei essa passagem como peso para
confirmar minhas convicções, entretanto a colocarei para trazer mais
curiosidades. Sheol é o seio da terra, e, portanto, a linguagem "descer" é
usada frequentemente para ele. "subir' (principalmente da terra -Ez. 31:18)
é simplesmente o contrário, e sabemos que não foi o cadáver do suposto Samuel que subiu. Além
disso, "amanhã, tu e teus filhos estareis comigo", do verso
19, assemelha-se muito com a descrição do verso abaixo:
"Morrerás no monte, ao qual tu hás de subir, e te recolherás ao teu povo, assim como Arão, teu irmão, morreu no monte Hor e se recolheu a seu povo," Deuteronômio 32:50 TB
O termo hebraico para "espírito familiar" (owb) de I Sm 28 também é usada em outro texto trazendo a ideia de alguém que está embaixo:
"Então serás abatida, falarás de debaixo da terra, e a tua voz sairá fraca do chão; a tua voz debaixo da terra será como a de um espírito (owb) como um assobio desde o pó." Isaías 29:4 A21
Há diferentes opiniões sobre o texto de I Samuel 28. A grande maioria afirmará que seja um demônio disfarçado de Samuel, afinal a necromancia seria algo completamente proibido por Deus, logo ele, nesta hipótese, jamais iria falar por meio de algo que abomina. Esta, é sem sombras de dúvidas, a visão teológica mais confortável sobre o texto discutido.
Por outro lado, há uma vasta quantidade de estudiosos que veem por uma perspectiva diferente, como o Rabino Ventura, Yago Martins, Augusto Nicodemus e outros nomes bem conhecidos. Eles ressaltam a figura da capa, remontando ao fato de Saul ter rasgado a do profeta, o susto da mulher por ver um poderoso subindo (indicando que nem ela tinha noção daquilo), a suposta profecia (que se cumpriu) e próprio fato do autor declarar com todas as letras que era o profeta. Como se não bastasse, quando é um espírito maligno, o próprio escritor deixa claro em outras partes (I Sm 16:14, I Rs 22:21-23).
Independentemente da opinião abordada, o fato é que, segundo o autor do livro, era realmente o profeta quem falava com Saul. Temos, portanto duas possibilidades:
*Era, portanto, Samuel.
*Não era Samuel, e aquilo seria apenas a sua compreensão pessoal, assim quando o autor de Juízes declara que o sol parou.
É sempre bom deixar claro que independentemente da perspectiva, a fé espírita é totalmente invalidada pelo próprio autor:
"Assim Saul morreu por causa da sua infidelidade para com o Senhor, porque não havia obedecido à palavra do Senhor; e também porque procurou a mulher que consulta os mortos," 1Crônicas 10:13 A21
É claro que, por mais que alguém opte pela segunda opção, a ideia de que os judeus passaram a crer na imortalidade da alma por influência platônica é descartada. Aliás, isso já seria supor que o próprio autor do primeiro livro de Samuel já fosse influenciado por essa ideia, o que é um absurdo. Afinal, Platão é do século IV a.C.; o livro de I Samuel, do VII a.C.
Agora a passagem que mostra claramente Sheol como mundo dos mortos
"Havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho
finíssimo e que todos os dias se regalava esplendidamente. Um mendigo chamado
Lázaro, coberto de chagas, fora deitado ao seu portão, desejoso de fartar-se
com as migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as
úlceras. Morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão;
morreu também o rico, e foi sepultado. No Hades/ Sheol, estando
em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e a Lázaro no seu seio.
Clamou: Pai Abraão, tem compaixão de mim! E manda a Lázaro que molhe a ponta do
seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Mas
Abraão respondeu: Filho, lembra-te que recebeste os teus bens na tua vida, e
Lázaro, do mesmo modo os males; agora, porém, ele está consolado, e tu, em
tormentos. Demais, entre nós e vós está firmado um grande abismo, de
modo que os que querem passar daqui para vós não podem, nem os de lá, passar
para nós. Ele replicou: Pai, eu te rogo, então, que o mandes à casa de meu pai,
(pois tenho cinco irmãos), para os avisar, a fim de não suceder virem eles
também para este lugar de tormento. Mas Abraão disse: Eles têm Moisés e os
profetas; ouçam-nos. Respondeu ele: Não, pai Abraão, mas, se alguém for ter com
eles dentre os mortos, hão de se arrepender. Replicou-lhe Abraão: Se não
ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que
ressuscite alguém dentre os mortos." Lucas 16:19-31 TB
O texto é claríssimo em mostrar que estavam mortos, no Sheol
e conscientes. E é notório a situação dos dois: Lázaro estava consolado,
e o rico, em tormentos. Logo, textos como Isaías 14: 9 e
Ezequiel 32: 20- 21, que antes pareciam só poesias refletem uma realidade
quando comparamos com esta passagem. Deuteronômio 32: 50 também nos faz
refletir quando olhamos para essa passagem. Neste, Moisés seria recolhido para
seus antepassados; aqui, Lázaro está com seu antepassado: Abraão.
Vale ressaltar que os conceitos escatológicos na Bíblia parecem descobertos gradativamente.
Alguns infantilmente alegam que Lucas 16: 19-31 não reflete
uma realidade, pois não teria como almas sofrerem em chamas e aparece até
língua do rico no texto. Logo, o rico não deveria estar em alma, mas
corporalmente. É até um argumento bonito, mas que desconsidera o próprio texto.
O que aconteceu com o rico, que morreu também o rico, e foi sepultado.(
Lucas 16:22 TB) Ou seja, o texto deixa claro que o corpo do rico estava na
sepultura. Logo o que vemos na expressão manda a Lázaro que molhe a ponta do
seu dedo e me refresque a língua é o que chamamos de antropomorfismo, isto
é, o uso de características humanas e deste mundo para ilustrar uma realidade
que não seja da nossa convivência. Isso é muito comum na Bíblia. Veja um caso
clássico:
"Viu Jeová que era grande a maldade do homem na terra e
que toda a imaginação dos pensamentos do seu coração era má continuamente. Então,
se arrependeu Jeová de ter feito o homem na terra, e pesou-lhe em seu coração." Gênesis
6:5-6 TB
Sabemos que Deus é onisciente e, portanto, não se arrepende;
pois tudo ele já sabe o que ocorrerá, o que justifica Gênesis 6 se tratar de características humanas atribuídas a Deus, ou melhor, uma antropopatia neste caso..
Como se não bastasse, se o pensamento de certos que negam essa passagem como prova do Sheol como lugar onde estão as almas for levado a sério, teríamos um grande problema. Poderíamos negar até a existência do Reino vindouro:
"Se o teu olho te fizer tropeçar, joga-o fora; pois é melhor entrares no reino de Deus com um olho só do que, tendo dois olhos, ser lançado no inferno," Marcos 9:47 A21
É claro que ninguém acreditará que os cristãos entrarão aleijados no Reino de Deus. No entanto, isso não significa que iremos ter de negar a existe desse Reino. É verdade que, em textos parabólicos, há muitos elementos que não refletem a literalidade; contudo todo o pano de fundo deles reflete um fato cotidiano. Por exemplo, na Parábola do Juiz Injusto (Lc 18), é muito difícil você imaginar que haja alguém que não tema ninguém naquela época, pois como sabemos qualquer um que fazia parte desse cargo deveria temer pelo menos a César; todavia, não podemos negar que aquela estória foi baseada em um fato do cotidiano: naquele tempo, existiam juízes para julgar as causas das pessoas.
Uma outra tentativa de negar que Sheol seria o lugar das almas é dizer que Jesus estaria apenas reproduzindo um conto muito famoso na Antiguidade. Para essas pessoas, a Parábola de o Rico e Lázaro seria simplesmente mais uma estória como da Chapeuzinho Vermelho, Três Porquinhos e outras, as quais são contadas com o intuito de trazer uma lição moral, e não de dizer que aquilo aconteceu ou pode acontecer. O erro dessa afirmação é que, no tempo de Jesus, essa ideia de que haja separação das almas no Sheol era a crença pelo menos de alguns judeus, como é confirmado no pseudoepígrafo de I Enoque, capítulo 22, que é datado, no mínimo, do 2 século a.C.
Outra prova de que Lucas está se referindo a crenças de sua época se encontra poucos capítulos atrás:
"Jesus lhe perguntou: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião; porque muitos demônios haviam entrado nele. [31] E rogavam a Jesus que não os mandasse para o abismo. " Lucas 8:30-31 A21
Este trecho retrata uma crença já presente na época, em que, no abismo, haja seres angelicais presos, esperando o dia do juízo. Isso é repetido em outras partes do Novo Testamento (II Pd 2:4) e também se encontra na literatura judaica anterior ao Novo Testamento (I Enoque, capítulo 10).
As chamas do Hades são, para alguns estudiosos, explicadas à luz de Deuteronômio, texto que afirma porque um fogo está acendido na minha ira, arde até o mais profundo Sheol (Dt 32:22). Sabendo que o corpo do rico estava sepultado, alguns sugerem que uma forma de entendermos é que os homem estava embaixo da ira de Deus, que é comparada a um fogo. De qualquer forma, tentar explicar uma realidade que está fora da nossa compreensão de mundo (que é física!) se torna um grande desafio para todos nós. Um texto que parece confirmar essa perspectiva é um logo à frente, que mostra uma certa bonança espiritual após a morte, algo similar ao estado de Lázaro:
"E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no
teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo
no paraíso." Lucas 23:42-43 ARA
Dentro do cristianismo, há também uma VISÃO MINORITÁRIA a qual afirma que as almas dos justos ainda estão no Sheol, e não no céu, como advogam a maioria. Para estes, textos como Apocalipse 6:9-11 poderia também ser aplicado às profundezas, pois abaixo do altar terreno ficaria a terra. Mas não entrarei nessa discussão secundária. Apenas citarei esse detalhe para levantar curiosidades.
Em síntese, percebemos que Sheol pode ser tanto o seio da terra quanto o lugar dos espíritos dos homens, ou melhor, o contrário do próprio céu, que igualmente pode ser tanto o lugar das estrelas como o do trono de Jesus. O contexto determinará a definição do termo. Fiquem com Deus!
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