O aniquilacionismo e a destruição eterna

 

"Se é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos afligem, e a vós, que sois afligidos, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder, num fogo flamejante, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus; os quais sofrerão pena deeterna destruição, banidos da presença do Senhor e da glória do seu poder." (2 Tessalonicenses 1:6-9, ARA)

A paz do Senhor! Nesta publicação, abordarei um dos textos mais citados pelos aniquilacionistas: 2 Tessalonicenses 1:9, que menciona a destruição eterna. Para muitos, este versículo é considerado uma prova irrefutável de que os ímpios serão completamente reduzidos a nada. É, sem dúvida, um dos textos que eles mais utilizam para sustentar sua posição. Será isso verdade?

Antes de adentrarmos nesta questão, é importante destacar que a tradução mais precisa seria "eterna destruição da face". Trata-se de uma destruição causada pela manifestação gloriosa de Cristo. Esse entendimento é reforçado por passagens como a "repentina destruição" mencionada em 1 Tessalonicenses 5:3, além de o Anticristo ser destruído pela própria face de Jesus, conforme descrito em 2 Tessalonicenses 2:8. 

A King James Version, famosa tradução bíblica, assim como  outras versões em inglês, traduz 2 Tessalonicenses 1:9 da seguinte forma:

"Que serão punidos com destruição eterna 'from' presença do Senhor e da glória do seu poder."

Se você utilizar o Google Tradutor, notará que ele tende a verter esse trecho como “longe da presença do Senhor”, buscando se alinhar com a maioria das traduções brasileiras. No entanto, é importante destacar que o termo “from” no inglês tem o sentido de “de” ou “a partir de”, e não “longe de”. Para que a ideia de “longe de” fosse corretamente expressa em inglês, seria necessário algo como “away from”.

Portanto, a tradução literal e mais fiel ao texto inglês seria “da presença do Senhor”, o que sugere que a destruição eterna procede a partir da presença do Senhor, e não uma separação definitiva longe dEle, como alguns propõem. Na realidade, até o maior blog aniquilacionista dos Estados Unidos, "Rethinkig Hell', concorda com essa tradução, mesmo não sabendo que isso gera consequências graves pra sua teologia.

Mas vejamos todos outros usos da preposição por Paulo na epístola, não é mesmo? Na Segunda Carta de Paulo aos Tessalonicenses, a preposição grega "ἀπό" (apo) aparece em vários lugares, dando a ideia de origem ou simplesmente podendo ter como tradução a preposição "de". Em 2 Tessalonicenses 1:2, ela expressa a procedência da graça e paz que vêm "de (apo) Deus Pai" e "do Senhor Jesus Cristo". Em 1:7, descreve a manifestação de Jesus "do  (apo)  céu", apontando sua origem local. Em 2:2, exortando os leitores a não se desviarem "do (apo) entendimento" devido a falsos ensinos. Por fim, em 3:2, Paulo fala da libertação dos crentes "dos (apo) homens perversos e maus".  Como o dicionário Strong declara, "'apo' geralmente significa a fonte ou causa de uma ação, o ponto de partida de uma jornada ou a separação de um estado ou condição particular", o que se alinha perfeitamente com todos textos acima e, porque não dizer, com 2 Tessalonicenses 1:9. Será que apenas o caso em questão tem uma tradução diferente? Tenho meus questionamentos!

E se isso não é o suficiente, saiba que a Septuaginta, tradução grega do Antigo Testamento, usa frase semelhante a descrita por Paulo:

"Entrando nas cavernas, nas fendas das rochas e nos buracos da terra, (apo) por causa do/do terror do Senhor e (apo) por causa da/da glória da sua majestade, quando ele se levantar para abalar a terra." (Isaías 2:10, LXX)

Em um diálogo sobre esse texto com um amigo — especialista em grego e defensor do aniquilacionismo — ele sugeriu que, em Isaías 2:19, a expressão grega também deveria ser traduzida como "longe de". Segundo ele, "ἀπὸ" que está junto de "τῆς" (apo tēs) significaria "da de", o que, em sua opinião, soaria estranho em português, e por isso ele concluiu que "apo" deveria ser entendido como "longe", enquanto "tēs" traria o sentido de "de". Contudo, esse raciocínio não se sustenta quando analisamos o uso regular da construção "ἀπὸ τῆς" em outros contextos gregos, onde ela comumente expressa origem ou causa — e não distância espacial.

Sua argumentação é interessante no aspecto de que "tēs" realmente significa "de". O que pode parecer estranho para o português é, na verdade, perfeitamente natural no grego.

Um exemplo fortíssimo onde ἀπὸ τῆς marca origem, procedência, ou melhor, é entendido simplesmente como "da" "e não "longe de" é Isaías 14:25 na Septuaginta (link):

 "τοῦ ἀπολέσαι τοὺς ᾿Ασσυρίους ἀπὸ τῆς γῆς τῆς ἐμῆς καὶ ἀπὸ τῶν ὀρέων μου, καὶ ἔσονται εἰς καταπάτημα, καὶ ἀφαιρεθήσεται ἀπ᾿ αὐτῶν ὁ ζυγὸς αὐτῶν, καὶ τὸ κῦδος αὐτῶν ἀπὸ τῶν ὤμων ἀφαιρεθήσεται."

Tradução:

"Para destruir os assírios da minha terra e dos meus montes; e eles serão pisoteados, e o seu jugo será tirado deles, e a sua glória será removida dos seus ombros."

 Aqui, ἀπὸ τῆς não transmite a ideia de afastamento espacial, mas sim de procedência, indicando o local de onde os assírios seriam eliminados — ou seja, o sentido correto é “da” e não “longe da”.

Como outro exemplo, veja também Isaías 28:7 na Septuaginta (link): οὗτοι γὰρ οἴνῳ πεπλανημένοι εἰσίν, ἐπλανήθησαν διὰ τὸ σίκερα· ἱερεὺς καὶ προφήτης ἐξέστησαν διὰ τὸ σίκερα, κατεπόθησαν διὰ τὸν οἶνον, ἐσείσθησαν ἀπὸ τῆς μέθης, ἐπλανήθησαν· τοῦτ᾿ ἔστι φάσμα.

Tradução: "Pois estes se extraviaram por causa do vinho, vaguearam por causa da bebida forte; sacerdote e profeta se desorientaram por causa da bebida forte, foram tragados pelo vinho, cambalearam por causa da embriaguez, e se extraviaram; isso é um delírio."

Note que a expressão ἀπὸ τῆς μέθης ("apo tēs methēs") é adequadamente traduzida como "por causa da embriaguez" ou "a partir da embriaguez", não como "longe da embriaguez".

Outro exemplo pode ser visto em Isaías 41:17 (link): καὶ ἀγαλλιάσονται οἱ πτωχοὶ καὶ οἱ ἐνδεεῖς· ζητήσουσι γὰρ ὕδωρ, καὶ οὐκ ἔσται· ἡ γλῶσσα αὐτῶν ἀπὸ τῆς δίψης ἐξηράνθη· ἐγὼ Κύριος ὁ Θεός, ἐγὼ ἐπακούσομαι, ὁ Θεὸς Ἰσραήλ, καὶ οὐκ ἐγκαταλείψω αὐτούς.

Tradução: "E os pobres e os necessitados se alegrarão; pois buscarão água, e não haverá; a língua deles secou-se por causa da sede. Eu sou o Senhor Deus, Eu ouvirei, Eu, o Deus de Israel, e não os abandonarei."

Aqui novamente, a expressão ἀπὸ τῆς δίψης significa claramente "por causa da sede" ou origem, e não "longe da sede".

Portanto, a construção "ἀπὸ τῆς" não exige ser traduzida como "longe de" no grego bíblico. Pelo contrário, ela frequentemente carrega a ideia de causa ou origem, o que reforça que, em Isaías 2:19, o sentido natural é que eles entram nas cavernas tendo como causa ou origem o temor do Senhor — fugindo da Sua presença, não simplesmente se colocando a uma distância espacial.

 Como se não bastasse, Isaías 2:19 é uma tradução do texto hebraico original, onde a expressão mippenei (מִפְּנֵי) é consistentemente entendida como "de diante de" ou "por causa de", nunca no sentido de "longe de"., como pode ser visto AQUI.

Em outras palavras, trata-se de uma destruição de surgimento repentino, mas eterna em duração, uma vez que, tanto na primeira quanto na segunda epístola, é utilizada a mesma expressão grega olethros no contexto escatológico. Já em 2 Tessalonicenses 2:8, embora o termo não seja olethros, mas katargeo, o sentido permanece semelhante, indicando uma destruição diante da manifestação gloriosa de Cristo.

Acredito que, pelo menos, a maioria dos aniquilacionistas não concordaria com essa tradução. Aliás, se a destruição é causada pela manifestação de Jesus, será que isso descarta  um julgamento? Ou seriam destruídos eternamente como consequência na vinda do Senhor, mas depois retornariam no juízo para outro extermínio eterno?  Seriam duas destruições então? Bem, isso é uma questão que cabe a eles responder.

O fato é que Paulo, em 2 Tessalonicenses, está claramente trabalhando com o texto de Isaías 66. A vinda do Senhor em fogo é claramente tirada dos versículos 15 e 16, onde Ele vem em fogo para executar juízo, matando muitos, ou seja, "destruindo repentinamente": 

"Pois eis que o Senhor virá em fogo, e seus carros serão como um torvelinho, para descarregar sua ira com furor e sua repreensão com chamas de fogo. Pois o Senhor executará julgamento com fogo e com sua espada sobre toda carne; e os mortos serão muitos" (Isaías 66:15-16)

De acordo com o léxico de Strong, o termo "olethros" (ὄλεθρος) pode significar "destruição", "morte", "ruína" ou "perdição". O dicionário também destaca que essa palavra era frequentemente usada para descrever a queda de nações, cidades ou indivíduos. Assim, o uso que Paulo faz de "olethros" em 2 Tessalonicenses, inspirado em Isaías 66, onde Deus se manifesta como um guerreiro que executa justiça que causa a queda de prevaricadores, está em plena harmonia com o sentido original do termo.

O significado de "destruição eterna", mencionada em 2 Tessalonicenses 1:9, remonta aos versículos 23 e 24, onde, após adorarem de mês em mês, um símbolo de algo contínuo e ininterrupto, na nova terra, o povo sai e vê os cadáveres daqueles que prevaricaram contra Deus, em chamas que nunca se apagam: 

"E acontecerá que, de uma lua a outra lua, e de um sábado a outro sábado, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor. E saindo, verão os cadáveres dos homens que transgrediram contra mim; pois o seu verme não morrerá, nem o fogo se apagará, e serão um horror para toda carne". (Isaías 66:23-24)

Ou seja, os cadáveres se tornam um contínuo testemunho de juízo, assim como a adoração é contínua. A expressão "destruição eterna" é, portanto, extraída diretamente desse contexto.

Vemos, portanto, que assim como o fogo que não se apaga é interpretado como fogo eterno (Mateus 25:41), o estado de exposição ininterrupta dos cadáveres dos ímpios, visto mês após mês, é entendido como uma representação de destruição eterna. Esse contínuo testemunho de juízo, assim como o fogo que nunca se apaga, simboliza uma condição de destruição sem fim, refletindo a gravidade e a permanência do castigo eterno. E é claro que nenhum aniquilacionista aceitará a literalidade dessa hipótese — a ideia de que, na nova terra, após cultuarem de mês em mês, o povo verá continuamente essa cena horrível. Para eles, tal interpretação seria inaceitável, pois contraria sua concepção de um estado final de inexistência dos ímpios.

Além disso, a própria Epístola de Paulo descarta destruição como extermínio. A repentina destruição é comparada às dores de parto, que são um símbolo de tormentos (1 Tessalonicenses 5:3). Antes de se referir à destruição eterna causada pela vinda de Cristo, Jesus, no próprio contexto imediato, afirma que aqueles que são atribulados serão aliviados, enquanto aqueles que atribulam os outros entrarão em tribulação (2 Tessalonicenses 1:6-8). Esse contraste entre alívio e tribulação indica claramente que a destruição não é simplesmente um fim instantâneo, mas um processo de sofrimento que acompanha a manifestação gloriosa de Cristo. Isso reforça a ideia de que a destruição eterna implica em um tormento contínuo, ou melhor ruína eterna, não em uma aniquilação súbita.

Curiosamente, esse é o destino dos adoradores da besta, que estarão presentes na vinda de Cristo e que atribulam os santos. A besta, que também será destruída pela face de Cristo (2 Tessalonicenses 2:8), será igualmente atormentada para sempre:

"E outro anjo seguiu, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também esse beberá do vinho da ira de Deus, que se deita misturado no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm descanso de dia e de noite, os que adoram a besta e a sua imagem, e, se alguém receber o sinal do seu nome." (Apocalipse 14:9-11, ARA)

E também em Apocalipse 20:10:

"E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estavam a besta e o falso profeta; e serão atormentados dia e noite, para todo o sempre." (Apocalipse 20:10, ARA)

Essas passagens deixam claro que tanto a besta quanto seus adoradores sofrerão um tormento eterno, sem descanso, dia e noite, como parte do juízo de Deus. Esse tormento não é uma extinção instantânea, mas um sofrimento contínuo, que persiste para sempre.

Só ressaltando que essa destruição do Anticristo e dos que atribulam os crentes pela vinda de Cristo também é um tipo de morte, pois o próprio lago de fogo, que é o destino deles e a exclusão definitiva de Deus e do Reino, é chamado na Bíblia de segunda morte (Apocalipse 20:14-15; 21:8).

E, ao falarmos sobre a segunda morte, mesmo que alguém prefira a tradução "eterna destruição, longe da presença de Deus" — interpretando "destruição" como a morte do ímpio — isso apenas reforça nossa argumentação. Afinal, se a destruição consiste em estar separado de Deus, isso corrobora nossa visão de que a segunda morte, simbolizada pelo lago de fogo, representa justamente a exclusão definitiva do Reino.

Barnes, ao falar do texto que estudamos nesta publicação, como sempre, traz um excelente comentário:

"A palavra ὄλεθρον olethron -  'olethron' - ocorre apenas aqui e em 1 Coríntios 5:5 ; 1 Tessalonicenses 5:3 ; 1 Timóteo 6:9 ; em cada um dos quais lugares é traduzida como destruição. Não denota aniquilação, mas é usada no mesmo sentido em que usamos a palavra quando dizemos que algo é destruído. Assim, a saúde é destruída quando falha; a propriedade é destruída quando é queimada ou afundada no oceano; Um membro perdido em batalha é destruído; a vida é destruída quando se morre. No caso em questão, a destruição, seja ela qual for, é:

(1) continuar para sempre; e,

(2) deve ter a natureza de punição.

O significado, então, deve ser que a alma é destruída quanto aos grandes propósitos de seu ser — seu gozo, dignidade, honra, santidade, felicidade. Ela não será aniquilada, mas viverá e perdurará na destruiçãoParece difícil conceber como alguém pode professar que esta passagem é parte da Palavra de Deus e, ainda assim, negar a doutrina do castigo eterno futuro. Não seria possível declarar essa doutrina em linguagem mais clara do que esta. Nunca é expressa em linguagem mais clara em nenhum credo ou confissão de fé, e se não for verdade que os ímpios serão punidos para sempre, então deve-se admitir que não teria sido possível revelar a doutrina em linguagem humana!"(Comentário de Barnes de 2 Tessalonicenses 1)

Ou seja, a perda permanente do bem-estar transforma as pessoas em verdadeiros cadáveres vivos, mergulhadas em um estado contínuo de destruição e desesperança. Essa realidade é expressa de forma clara em Ezequiel 37:10-11, quando Israel, em sua condição de exílio, declara: "E disse-me mais o Senhor: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos secaram, e pereceu/foi destruída a nossa esperança; estamos de todo exterminados/cortados." (Ezequiel 37:11)

Como se não bastasse, e para a tristeza daqueles que crêem no aniquilacionismo, há também a própria literatura judaica não-cristã, como em 4 Macabeus, escrita no primeiro século d.C., que traz o mesmo entendimento meu e de Barnes, interpretando "destruição eterna" como sinônimo de tormento eterno:

"Nós, tirano abominável, estamos sofrendo por causa de nosso treinamento piedoso e virtude, mas você, por causa de sua impiedade e sede de sangue, sofrerá tormentos incessantes." (4 Macabeus 10:10-11)

E mais adiante:

"Quanto a você, não ceda à mesma insanidade que seus irmãos, mas obedeça ao rei e salve-se. Mas ele lhes disse: 'Vocês não têm um fogo quente o suficiente para me fazer bancar o covarde. Não, pela morte abençoada de meus irmãos, pela destruição eterna (ὄλεθρος αἰώνιος) do tirano, e pela eterna vida dos piedosos, não renunciarei à nossa nobre irmandade.'" (4 Macabeus 10:13-15)

Também se encontra em 4 Macabeus 12:11-12:

"Tirano profano, o mais ímpio de todos os ímpios, visto que recebeste de Deus coisas boas e também o teu reino, não te envergonhaste de assassinar os seus servos e torturar na roda os atletas da piedade? Por isso, a justiça reservou para ti um fogo e tormentos mais intensos e eternos, e estes, por todos os tempos, nunca te deixarão ir." (4 Macabeus 12:11-12)

Site do texto grego AQUI e AQUI

Essas passagens demonstram uma visão judaica do período do Novo Testamento que associa "destruição eterna" com um estado de tormento contínuo, em perfeita consonância com a interpretação de Barnes.

Com base em todo o contexto de 2 Tessalonicenses 1 e na compreensão cultural dos judeus da época, fica claro que a chamada “destruição eterna” não significa deixar de existir, mas estar para sempre em um estado de ruína. Na mentalidade bíblica, ser destruído por Deus não é sempre ser apagado do universo, mas ser colocado em uma condição permanente de separação da presença do Senhor, marcada por sofrimento, vergonha e ausência total de esperança. A vinda gloriosa de Cristo trará alegria e alívio para os que creem, mas trará ruína e castigo eterno para os que rejeitam o evangelho. Essa destruição é chamada de eterna justamente porque sua situação nunca acaba (é uma condição permanente, não um fim súbito). Fiquem com Deus, meus irmãos!

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